segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Rousseau: desigualdade e contrato

De acordo com Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal 

De acordo com Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal

No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada. Sua atividade intelectual nestes tempos era nula: “o homem que medita é um animal depravado”. Assim vivendo, o homem era feliz e suas únicas paixões eram os instintos naturais, facilmente satisfeitos (sede, fome, reprodução sexual, preservação).
É, com efeito, o ponto capital da argumentação de Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo à vida em sociedade. Durante milhares de séculos talvez, o homem viveu solitário e independente, e este estado era o elemento essencial de sua felicidade ou bem-estar. Portanto, só se distinguiria dos animais por sua maior inteligência, pela consciência de ser livre e não ser submetido a se desenvolver.
Após ter condenado o espírito de civilização moderna, Rousseau ataca a própria organização da sociedade. A propósito de um novo concurso na academia de Dijon em 1753, que tinha por tema “qual é a origem da desigualdade entre os homens e se ela é autorizada pela lei natural”, Rousseau afirma: a liberdade do homem está cada vez mais ameaçada porque a desigualdade social é crescente. E procurar remediar esta situação será o objeto do Contrato Social, no qual o autor não se propõe a estudar o desenvolvimento histórico da escravidão e sim os fundamentos da desigualdade.
Segundo Rousseau, como visto acima, os homens exercem naturalmente seus instintos, não sendo nem bom nem mal, mas um ser amoral. Isto significa que na natureza os homens não se agridem mutuamente sem uma motivação, mas apenas por legítima defesa. Além do mais, a desigualdade surge quando alguém cerca um lote de terra e diz “isto é meu”. Em razão disso, outros homens são levados a fazer a mesma coisa e se reúnem ou associam-se para poder usufruir daquilo que a terra pode lhes oferecer. Mas com isso também se cria um modo de sobrevivência organizada que exclui grande parte dos homens dos benefícios da natureza. Agora, desprovido do seu alimento e de sua liberdade, por causa da instituição da propriedade privada, o homem torna-se subordinado daqueles que a detém. A propriedade faz perder a liberdade natural.
Cabe, então, restaurar o mínimo de liberdade ao homem civilizado. Em sociedade, há vícios que o distanciam de sua natureza e repensar o modelo natural é um modo de aproximá-los novamente. Com isso, pensa-se no Contrato, não para voltar ao estado natural, o que Rousseau acredita ser impossível, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os homens após o arbítrio da instituição da propriedade. A natureza fez o homem livre. Mas a sociedade existe, “o homem nasceu livre e por toda parte se vê agrilhoado”. Ao injusto contrato em que o forte subjuga o fraco, é preciso substituir por um novo contrato que assegure a cada cidadão a proteção da comunidade e lhe permita vantagens da liberdade e da igualdade. Enquanto alguns filósofos estudaram as formas históricas de governo, Rousseau meditou sobre o que deve ser uma sociedade justa e, ao colocar seus princípios absolutos (liberdade e igualdade natural), tirou daí suas conclusões de valor universal, que inspiraram a Revolução Francesa.

Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Fonte: http://www.brasilescola.com/filosofia/rousseau-desigualdade-contrato.htm


Responda as perguntas baseadas no texto de Rousseau:

1. Como era a vida do homem no estado de natureza?
2. Por que Rousseau propõe o contrato social? O que exatamente representa esse contrato?
3. Quais são os fundamentos da desigualdade?


Hobbes e o estado de natureza


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O homem, por natureza, é bom ou mau?



Essa é uma das questões que dividem a sociedade: O homem é bom ou mal por natureza?
Dentro deste contexto podemos destacar dois grandes pensadores que influenciaram muito a maneira de ver esse assunto: Hobbes e Rousseau.
Thomas Hobbes afirmava que o homem é mal por natureza, "o lobo do homem", como citado em seu livro Leviatã. Já Jean Jacques Rousseau afirmava que o homem não é mal. Na verdade ele é bom, mas passa ao longo de sua vida por situações, pela convivência social que ao final o levarão a se corromper.

Teorias à parte, deixe-me expor qual é a minha posição quanto a este assunto, considerando, é lógico, que o ser humano é um ser integral e por isso não pode simplesmente desvencilhar-se de seus conceitos e bases ideológicas. Creio que a origem de tudo foi sim obra das mãos do Criador, pois parafraseando C. S. Lewis, "Se o universo é mau, ou mesmo um tanto mau, como foi possível aos seres humanos atribuí-lo à atuação de um Criador sábio e bondoso?"¹
Então, partindo da premissa de que Deus criou o ser humano e que o fez a sua imagem e semelhança (Gn 1:26) e mais, tomando por base que Deus é bom (Na 1:7) cremos que Deus criou um ser bom, puro, sem erros e sem mácula. É interessante ressaltar que nem mesmo Satanás, ou melhor, Lúcifer, foi criado mal, mas sim bom. Um anjo (Is 14:12-15).


A partir daí, como o ser humano possuía livre arbítrio, ou seja, poder de decisão, ele poderia fazer o que quisesse, pois Deus o deixou livre para que agisse da maneira que assim desejasse. O seu poder de decisão o levou a cometer um erro que, ao contrário do que muitos pensam, não foi o ato sexual (já que este foi um presente dado por Deus à Adão e Eva, pois como seria possível que se multiplicassem sem que houvesse o ato sexual? Um tanto contraditório, não acham?), mas sim o ato de desobedecer à uma determinação (que foi o de comer o fruto da sabedoria do bem e do mal, que não é mencionado como uma maçã, para a tristeza da maioria que desconhece o texto...) que, como havia sido alertado, levaria à morte (Gn 2:16 e 17).


Neste momento paramos um pouco com a lógica proposta para esclarecer algo, pois alguém pode dizer "mas que sádico esse Deus, deixando o homem exposto a um perigo", mas consideremos, amigos, que se não houvesse a oportunidade do fruto estar à disposição e a orientação para que não a comessem, não haveria livre arbítrio, mas sim direcionamento, manipulação, e não era essa a intenção de Deus, mas sim a de criar alguém que quisesse estar ao seu lado e pudesse escolher isso. Mas voltando...

No momento em que o homem come do fruto do conhecimento do bem e do mal os seus olhos são abertos para algo que até então não o ameaçava: o homem foi, de certa forma contaminado (Gn 3:6 e 7).
Agora o homem é 50% bom e 50% mal. Toda a pureza inicial já não existe.

Partindo deste contexto, creio que o homem nasce bom, pois é algo ininteligível dizer que uma criança recém nascida tenha maldade, mas o contexto em que e as pessoas por quem será criado, as experiências pelas quais passará ao longo da vida e, mais tarde, quando tiver poder de decisão, farão a diferença na sua maneira de viver e se este será bom ou mal!

Há uma velha lenda indígena que diz termos dois lobos habitando em cada um de nós, um bom e um mal, e vencerá aquele a quem alimentamos! É como se fôssemos um exemplar vivo da velha história "Jekyll and Hyde" (Conhecida por nós como "O Médico e o Monstro"), onde somos o Jekyll, a personalidade boa, lutando contra o lado obscuro, o Hyde que cada um de nós possui.


Postado por Prof. Eduardo L G Camargo 


PENSE E RESPONDA:

1. Quais as diferenças existentes entre o pensamento de Hobbes e Rousseau?
2. Comente, com suas palavras, observando também as ideias do texto, a afirmação de Lewis: "Se o universo é mau, ou mesmo um tanto mau, como foi possível aos seres humanos atribuí-lo à atuação de um Criador sábio e bondoso?" Por que o autor da frase afirmou ironicamente isso?
3. Explique a ideia de livre arbítrio e sua importância para a humanidade.
4. O que a lenda indígena afirma em sua alegoria sobre o interior dos homens? 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ética da Idade Média: a ideia de livre-arbítrio segundo Santo Agostinho



Santo Agostinho (século III) transformou a ideia de purificação da alma, da filosofia de Platão, na ideia da necessidade de elevação ascética para compreender os desígnios de Deus. Também a ideia da imortalidade da alma, presente em Platão, foi retrabalhada por Agostinho na perspectiva cristã.

Mas a ética agostiniana destaca-se por outro conceito. Ao tentar explicar como pode existir o mal e se tudo vem de Deus - e Deus é bondade infinita -, Santo Agostinho introduziu a ideia de liberdade como livre-arbítrio, isto é, a noção de que cada indivíduo pode escolher livremente entre aproximar-se Dele. O afastamento de Deus é que seria o mal, de acordo com o filósofo.

Com a noção de livre arbítrio, Agostinho acentuou o papel da subjetividade humana nas coisas do mundo. O livre-arbítrio é o meio pelo qual o ser humano realiza sua liberdade, mas, de acordo com a concepção cristã, cada indivíduo pode usa-lá bem ou mal - e é no mau uso que estaria a origem de todo mal.

De outro lado, o conceito de livre-arbítrio esvaziou a noção grega de liberdade como possibilidade de realização plena dos indivíduos em seu meio social. Em outras palavras, diminuiu a importância da dimensão social de liberdade, e esta passou a ter um caráter mais pessoal, subjetivo, individualista. 


COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 300.

Questões

1. O que é o bem e o mal para o filósofo Santo Agostinho?
2. Como Santo Agostinho define o livre-arbítrio?
3. Com relação a noção grega, quais as mudanças de liberdade provocadas pelas ideias de Santo Agostinho?

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ÉTICA

A palavra ethos é de etimologia grega e significa comportamento, ação, atividade. É dela que deriva a palavra ética. A ética é, portanto, o estudo do comportamento, das ações, das escolhas e dos valores humanos. Mas no nosso cotidiano ocorre de percebermos que há uma série de modelos de “éticas” diferentes que postulam modos de vida e de ação, por vezes excludentes. Qual é o melhor tipo de vida (se é que há um)? O que é a felicidade? É melhor ser feliz ou fazer o bem ou o que é certo?
Perguntas como essas são feitas em todas as épocas da história humana. E desde a antiguidade clássica dos gregos, já havia muitos modelos de respostas para elas.




Proposta de Redação

Escreva, pelo menos 15 linhas, sobre o que faz uma pessoa ser ética no cotidiano. Cite exemplos de atitudes éticas no dia a dia.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013


8° ano B


HISTÓRIA DA ÉTICA

Ética socrática

A ética socrática reside no conhecimento e em vislumbrar na felicidade o fim da ação. Essa ética tem por objetivo preparar o homem para conhecer-se, tendo em vista que o conhecimento é a base do agir ético. Ao contrário de fomentar a desordem e o caos, a filosofia de Sócrates prima pela submissão, ou seja, pelo primado da ética do coletivo sobre a ética do individual. Neste sentido, para esse pensador, a obediência à lei era o limite entre a civilização e a barbárie. Segundo ele, onde residem as ideias de ordem e coesão, pode-se dizer garantida a existência e manutenção do corpo social. Trata-se da ética do respeito às leis e, portanto, à coletividade.

Fonte: http://jfariaadvogados.wordpress.com/2010/01/27/a-etica-de-socrates/



A ética de Platão


Temos uma visão extremamente dualista da relação entre corpo e alma, isto é, uma oposição estrutural entre, do lado supra-sensível, a alma e, do lado sensível, o corpo. O corpo é um impedidor, tanto do conhecimento quanto da moral. O corpo impede a cognição, assim como os prazeres corporais impedem o bem-agir.
O corpo não é apenas um receptáculo da alma, que lhe dá vida, e para a qual ele existe como um instrumento em função das atividades anímicas.
O corpo, antes de mais nada, é um cárcere para a alma, um lugar de aprisionamento, podendo impedir tanto o desenvolvimento cognitivo, como o ético.
O corpo é a fonte de todos os males: fonte de amores insanos, paixões doentias, cólera, inimizades, ignorância e loucura.
Alguns princípios da ética platônica estão condicionados à distinção entre corpo e alma. Essa distinção que toma o corpo como cárcere, se sobreporá uma outra, metafísica, da alma como ser inteligível e copro como ser sensível.
Fuga do corpo => desejar viver verdadeiramente, ou seja, exercitar a vida na dimensão pura da alma.
Fuga do mundo => tornar-se virtuoso e procurar assemelhar-se ao divino.

Fonte: http://filosoficando.wordpress.com/2009/10/31/a-etica-platonica/


A ética de Aristóteles


Em seu livro “Ética a Nicômaco”, Aristóteles consagrou a tão famosa ética do meio-termo. Em meio a um período de efervescência cultural, o prazer e o estudo se confrontam para disputar o lugar de melhor meio de vida. No entanto, a sobriedade de nosso filósofo o fez optar por um caminho que condene ambos os extremos, sendo, pois, os causadores dos excessos e dos vícios.
A metrética (medida) que usa o estagirita (Aristóteles era chamado assim por ter nascido em Estagira) procurava o caminho do meio entre vícios e virtudes, a fim de equilibrar a conduta do homem com o seu desenvolvimento material e espiritual. Assim, entendido que a especificidade do homem é a de ser um animal racional, a felicidade só poderia se relacionar com o total desenvolvimento dessa capacidade. A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais.
Aristóteles herda o conceito de virtude ou excelência de seus antecessores, Sócrates e Platão, para os quais um homem deve ser senhor de si, isto é, ter autocontrole (autarquia). Trata-se do modo de pensar que promove o homem como senhor e mestre dos seus desejos e não escravos destes. O homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. Não é dado às pessoas simples nem inocentes, tampouco aos bravos, porém tolos. A excelência é obtida através da repetição do comportamento, isto é, do exercício habitual do caráter que se forma desde a infância.
Segundo Aristóteles, as qualidades do caráter podem ser dispostas de modo que identifiquemos os extremos e a justa medida. Por exemplo, entre a covardia e a audácia está a coragem; entre a belicosidade e a bajulação está a amizade; entre a indolência e a ganância está a ambição e etc. É interessante notar a consciência do filósofo ao elaborar a teoria do meio-termo. Conforme ele, aquele que for inconsciente de um dos extremos, sempre acusará o outro de vício. Por exemplo, na política, o liberal é chamado de conservador e radical por aqueles que são radicais e conservadores. Isso porque os extremistas não enxergam o meio-termo.
Portanto, seguindo o famoso lema grego “Nada em excesso”, Aristóteles formula a ética da virtude baseada na busca pela felicidade, mas felicidade humana, feita de bens materiais, riquezas que ajudam o homem a se desenvolver e não se tornar mesquinho, bem como bens espirituais, como a ação (política) e a contemplação (a filosofia e a metafísica).

Fonte: http://www.brasilescola.com/filosofia/a-concepcao-felicidade-na-Etica-aristotelica.htm



QUESTÕES: Ética grega (Antiguidade)

1. O que é o meio-termo, a felicidade e a virtude para Aristóteles?

2. Explique a seguinte frase de Aristóteles: "Nada em excesso".

3. Qual o objetivo da ética socrática?

4. Explique a ética dualista corpo-alma de Platão de forma resumida.  







8ª série A/ 8ª série B


Filosofia Política

filosofia política pode ser definida, de acordo com Norberto Bobbio (2000), de quatro maneiras:

  1. Filosofia política como determinação do Estado perfeito: quando a filosofia busca construir modelos ideais de Estado ou convivência política fundamentada em valores;
  2. Filosofia política como determinação da categoria “política”: quando a filosofia busca esclarecer os significados e o alcance do conceito e da atividade política;
  3. Filosofia política como procura do critério de legitimidade do poder: quando a filosofia procura responder à questão dos fundamentos da necessidade da obediência ao poder político;
  4. Filosofia política como metodologia da ciência política: quando a filosofia busca esclarecer os pressupostos epistemológicos que tornam possível a Ciência Política.


BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Tradução de Daniela Beccaccia Versiani. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.


Fonte: http://www.portalconscienciapolitica.com.br/filosofia-politica/






A tipologia das três formas do poder



Os estudos de política geralmente iniciam com uma análise do fenômeno do poder social. Bertrand Russel definiu-o da seguinte maneira: “Poder é a posse dos meios que levam à produção de efeitos desejados”. 

Em outras palavras, o indivíduo que detém os meios de poder torna-se capaz de exercer várias formas de domínio e, por meio delas, pode alcançar os efeitos que desejar. 

O fenômeno do poder costuma ser dividido em duas categorias: o poder do homem sobre a natureza e o poder do homem sobre outros homens. Frequentemente, essas duas categorias de poder andam juntas, uma influindo na outra. 
A ciência política estuda, sobretudo, o poder do homem sobre outros homens, isto é, o poder social, mas também se interessa pelo poder sobre a natureza, porque essa categoria de domínio também se transforma em instrumento de poder social. 
Se levarmos em conta o meio do qual se serve o detentor do poder para conseguir os efeitos desejados, destacam-se três formas de poder: o econômico, o ideológico e o político.
O poder econômico utiliza a posse de certos bens socialmente necessários para induzir aqueles que não os possuem a adotar determinados comportamentos, como, por exemplo, realizar determinado trabalho. 
O poder ideológico utiliza a posse de certas idéias, valores, doutrinas, para influenciar a conduta alheia, induzindo as pessoas a determinados modos de pensar e agir. 
O poder político utiliza a posse dos meios de coerção social, isto é, o uso da força física considerada legal ou autorizada pelo direito vigente na sociedade. 
O poder econômico preocupa-se em garantir o domínio da riqueza controlando a organização das forças produtivas por exemplo: o tipo de produção e o alcance de consumo das mercadorias. O poder ideológico preocupa-se em garantir o domínio sobre o saber controlando organização do consenso social (por exemplo: os meios de comunicação de massa – televisão, jornais, rádios, revistas, etc.). E o poder político preocupa-se em garantir o domínio da força institucional e jurídica controlando os instrumentos de coerção social (por exemplo: forças armadas, órgãos de fiscalização, polícia, tribunais, etc.).






Questões: FILOSOFIA POLÍTICA

Obs.: utilize também o texto do caderno para responder

1. Quais as definições de política e poder descritas nos textos?
2. O que a ciência política estuda?
3. Explique com os exemplos próprios ou citados nos textos sobre  os três tipos de poderes.
4. O que a filosofia política estuda? Podemos dizer que filosofia política e ciência política são as mesmas coisas? Por quê?
5. Atualmente a política segue os ideais políticos em que os filósofos sonharam? Por quê? Argumente bem sobre sua resposta.

ATIVIDADE AVALIATIVA: REDAÇÃO (FAÇA EM FOLHA SEPARADA PARA ENTREGA)

Escreva (30 a 40 linhas) um texto pessoal explicando a condição da política atual. Explique os problemas em que a corrupção ocasiona para a sociedade e o que o governo deveria melhorar no oferecimento de serviços públicos (saúde, educação, segurança, moradia, economia, transporte, leis, etc.).